DESPEDIDAS

 A todas as despedidas que precisamos ou desejamos fazer...

Elas sempre me incomodaram. Desde as mais comuns às profundas...

O ato de deixar alguém, um lugar, ou até mesmo algo, é no mínimo, desconfortável. São muitos sentimentos envolvidos, aprendizados, mas principalmente, um pedaço de você que fica e outro que se vai.

A melhor parte nisso tudo é que você evolui, abre a mente, se permite a novas realizações e acaba deixando um pedacinho seu por onde passa.

Tchau, Au revoir, Hasta luego... Independentemente do idioma ou situação, se despedir é doloroso. Alguns choram, outros riem, uns internalizam, mas o que é incontestável, é que todos ao seu redor mudam com sua presença, inclusive você, por influência das demais energias e experiências que viveu.

Apesar de triste, um adeus pode ser necessário, e ainda mais importante para que você desenvolva como ser humano. Para tudo tem um tempo, um processo, uma fase... E quando chega ao fim, é natural não querer abandonar o que já faz parte de si, mas o mundo está aberto a possibilidades, das quais certamente, você merece e deseja viver.

Abrir mão, não é deixar de amar, não se importar ou simplesmente desfazer. É o contrário. É entender o ciclo, a jornada, a missão. Saber que você pode já ter aprendido e ensinado tudo que podia, é reconhecer que outras fases também merecem e necessitam da sua energia para que novas histórias aconteçam.

Se despedir, é também, um gesto de gratidão, amor e respeito. Às vezes é para sempre, outras, um até logo. Mas decidir seguir em frente é fundamental para ser feliz e continuar florindo os caminhos por onde passa.

Bruno Lopez