ROSA E AMARELA

 


Que coisa estranha!

Às vezes, não sei quem sou

Mesmo sabendo onde estou

E tendo uma cor que assanha

 

Quanta injustiça!

Às vezes, me olham como uma impostora

Às vezes, como uma benfeitora

Apenas por não ser aquela tão conhecida

 

Que nome sem sentido!

Às vezes, confundo a cor e como sou chamada

Às vezes, queria ser a tal, ela é tão invejada...

Justo eu que alegro e o amor tenho mantido

 

Rosa coral, vermelha, branca e amarela

Às vezes, juntas ou separadas

Às vezes, tímidas ou exageradas

E mesmo sabendo o meu valor, hora ou outra me sinto fora da aquarela


Bruno Lopez



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